Opinião

Opinião – José Richard


28/03/2024 - Edição 2191

No mundo, a faixa de pedestres representa um espaço de segurança para a população. Todavia, não é o que acontece hoje em dia na Ilha do Governador quando principalmente motos e vans costumam desrespeitar as leis de trânsito, e virou normal o pedestre correr para não ser atropelado. Motos surgem buzinando e em alta velocidade. A única alterativa é correr para a calçada.

No Cacuia, em frente ao supermercado Mundial qualquer dia e hora é muito perigoso atravessar na faixa de pedestres. Tudo por conta da irresponsabilidade de maus motoristas, sobretudo de vans e pilotos de motos que costumam inverter os valores, se acham donos das ruas e, sem nenhum constrangimento, colocam pessoas em perigo, sejam elas crianças, idosos ou deficientes.

Nesses lugares cuja travessia dos pedestres é quase uma roleta russa, seria importante a presença de, no mínimo, um agente de trânsito para orientar as pessoas e protegê-las da guerra gerada pela velocidade e desrespeito aos sinais de trânsito. Onde não há fiscalização ou nem que seja apenas a presença simbólica de alguma autoridade, vence a bagunça. E na Ilha do Governador reina a impunidade no trânsito, sobretudo nas vias principais, onde o movimento e os riscos são maiores.

Com certeza não é esse ambiente de medo que os insulanos querem para na comunidade e para suas famílias. Atualmente, até caminhar nas calçadas é perigoso por conta das motos que agora circulam sobre elas à vontade. E para atravessar sinais, temos que estar ligados e atentos nas das motos que surgem repentinamente entre os veículos e cuja buzina aterroriza para que todos saiam da frente.

Tenho pena dos ciclistas. No final são os mais frágeis dos veículos e atualmente o meio de transporte de cada vez mais gente. Usam não só como alternativa esportiva, mas principalmente como meio de transporte para o trabalho. O ciclista sofre todas as consequências deste clima complicado nas ruas. Pedalam entre veículos, pistas estreitas e esburacadas e ralos sem tampa, entre outros obstáculos. Eles têm sorte quando chegam ao destino sem ter uma aventura perigosa para contar.

joserichard.ilha@gmail.com