Opinião

Opinião - José Richard


18/03/2022 - Edição 2085

Precisam ser imediatas as obras para recuperar trechos que ameaçam desmoronar na orla das praias da Ilha do Governador, como o buraco que surgiu na calçada da Praia da Bica, na altura do número, 815. Entre as razões estão o perigo às pessoas que costumam caminhar pelas calçadas e que podem sofrer quedas.  

Por outro lado, a vantagem de uma ação rápida para recuperar uma calçada é o custo menor da obra para os cofres públicos. Quando as calçadas afundam e os muros de contenção desmoronam, a ação do tempo é acelerada pelas ondas e marés que arrastam para o mar areia, terra e pedras, transformando buracos ou simples depressões em crateras cada vez maiores. 

A solução para diminuir despesas públicas, evitar acidentes e até o desmoronamento de muros de contenção nas calçadas da orla – como já aconteceu na Freguesia, Pitangueiras e Praia da Bandeira - é a realização imediata de obras, logo que surjam os primeiros sinais de instabilidade no piso das calçadas ou muros de proteção, como é o caso que acontece agora na Praia da Bica.  

Já tratei desse assunto por várias vezes. Insisto que é preciso criar algo como um setor da prefeitura minimamente preocupado com esse tipo de problema, que não acontece na maioria das outras regiões da cidade, considerando a Ilha do Governador uma Ilha, obviamente cercada pelo mar por todos os lados e assim ter características especiais que merecem ações permanentes para manter em condições normais de uso os lugares litorâneos, onde muitas crianças e moradores de modo geral procuram para momentos de lazer e divertimento. 

Ter nossas áreas de lazer protegidas, como a Praia da Bica, que é referência na região, limpas e conservadas, também significa que as autoridades responsáveis tenham responsabilidades de ações de prevenção de modo a proporcionar melhor qualidade de vida para a população.  

Pena que persista há mais de dois anos o abandono na orla da Praia da Rosa, numa verdadeira demonstração do abandono dos serviços públicos em algumas regiões, embora todos nós sejamos cidadãos iguais, cujos impostos sustentam do mesmo modo a máquina pública que, infelizmente trata regiões da Ilha de formas diferentes.