Coluna da Aceig

As Instituições de Educação Infantil se tornaram indispensáveis para o dia a dia dos pais ou responsáveis deixarem os seus filhos em um ambiente seguro e que promovam o desenvolvimento da criança e a integração social enquanto realizam as suas atividades. 

Contudo, nesse ambiente, as crianças estão mais vulneráveis ocasionada pela própria idade, e também pela mudança do domicílio para a creche, podendo induzir um alto grau de tensão, interferindo nos seus padrões normais de resposta. 

Outro fator que deve ser levado em consideração são os acidentes, frequentemente vistos em nossas redes sociais e canais de televisão, trazendo uma preocupação a mais para os pais. Porém os acidentes podem ser controlados e evitados, por resultarem de um conjunto de fatores que tornam sua ocorrência previsível, não acontecendo assim ao acaso. 

As educadoras exercem um importante papel na prevenção de acidentes e no cuidado a essas crianças, é relevante que as Creches e Pré-Escolas forneçam orientação devida e preventiva acerca dessa temática e a sua instrumentalização para atuar na prevenção e atendimento das ocorrências de acidentes.  

Os acidentes mais frequentes no cotidiano da creche são traumas, cortes, arranhões, tropeções, mordidas e escoriações. As situações mais graves são episódios de crianças que engolem ou introduzem objetos no nariz.  

A principal estratégia utilizada frente aos acidentes é tranquilizar a criança. Realizar a limpeza do ferimento com água corrente, estancar o sangramento e colocar gelo sobre o local da pancada. Nos casos avaliados como mais graves, as crianças devem ser encaminhadas para o médico e os pais comunicados. Ocorre que nem sempre as educadoras se sentem preparadas para realizar esses atendimentos, apresentando sinais de insegurança. Sentem medo de estar agindo de forma inadequada, colocando a criança em risco. 

Além dos acidentes cotidianos, precisamos ficar atentos também aos maus tratos, que muitas vezes é exercido sem que a educadora perceba, por falta de orientação técnica. O preconceito racial é outro tema que se tornou frequente nas unidades infantis, assim, como a gordofobia, fotos de crianças nuas ou seminuas para vendas em site de internet (or dark net), entre outros riscos que podem ser evitados através de procedimentos e orientações técnicas, tais como regulamento interno, código de conduta, manual de boas práticas, cartilha de prevenção de acidentes, entre outros. 

Texto do advogado Marcelo Avelino, Diretor Jurídico da Associação Comercial da Ilha do Governador. Mais orientações sobre o assunto: 99811-7242