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Aeroporto está atento contra o Covid-19

Desembarque de passageiros com suspeita de coronavirus tem procedimento especial


13/03/2020 - Edição 1980

No setor de desembarque do Galeão alguns passageiros se protegem com máscaras
No setor de desembarque do Galeão alguns passageiros se protegem com máscaras

O novo coronavírus chegou ao Rio está semana, e de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, são 14 casos confirmados na capital de pacientes que retornaram de viagens à Europa, além de um por transmissão local. Moradores da Ilha do Governador acompanham com preocupação a expansão da doença, já que centenas de insulanos trabalham no Aeroporto Internacional Tom Jobim, um dos locais com maior risco potencial de contaminação.

Principal porta de entrada aérea do Estado, o aeroporto já recebeu da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) há cerca de um mês, uma série de recomendações que devem ser seguidas pelos funcionários de todas empresas e órgãos públicos que atuam no Tom Jobim e no complexo aeroviário. A principal é que os comandantes dos voos devem avisar imediatamente as autoridades de saúde sobre passageiros com sintomas de coronavirus. O procedimento visa evitar que o indivíduo tenha contato com outras áreas do aeroporto e para que seja imediatamente encaminhada para uma área de isolada do público, onde começa o atendimento de saúde.

Funcionários foram orientados pela Anvisa sobre medidas

A Anvisa alerta que em qualquer situação, independentemente da indicação de uso de equipamentos de proteção ou não, os trabalhadores e viajantes devem sempre adotar medidas preventivas simples, como lavar frequentemente as mãos com água e sabão, usar gel alcoólico nas mãos, lenço descartável para higiene nasal, evitar tocar as mucosas dos olhos, nariz e boca, além de higienizar as mãos após tossir ou espirrar.

Na Ilha do Governador ainda não há nenhum caso de contaminação pelo Covid-19. Os sintomas iniciais são tosse seca, febre, dores musculares e dificuldades para respirar. Caso a doença se torne mais grave pode acontecer pneumonia, insuficiência renal e síndrome respiratória aguda.

De acordo com a Anvisa, a contaminação ocorre pelo ar via tosse ou espirro de pessoas contaminadas, por contato via secreções ou gotículas de saliva e contato com objetos e superfícies contaminadas.