Opinião

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A Comlurb informou nesta semana, que cerca de 20 veículos abandonados nas ruas e calçadas da Ilha, são enviados mensalmente para um depósito público localizado na cidade de Duque de Caxias.


25/11/2016 - Edição 1808

A Comlurb informou nesta semana, que cerca de 20 veículos abandonados nas ruas e calçadas da Ilha, são enviados mensalmente para um depósito público localizado na cidade de Duque de Caxias. Infelizmente, com essa declaração, do órgão público responsável pela remoção de veículos e carcaças abandonadas, está confirmada a suspeita de que as ruas da Ilha do Governador estão sendo utilizadas como verdadeiros depósitos de carros cujas procedências são evidentemente criminosas. A Polícia Militar já teria manifestado suspeitas de que carros roubados em outras regiões da cidade estariam sendo transportados para as ruas da Ilha e incendiados. A desconfiança é de que seriam veículos utilizados em crimes, que após depenados, estão sendo deixados na “lixeira”, se é que existe termo mais digno. Por outro lado, a polícia suspeita que uma quadrilha especializada no golpe do seguro, também tenha a Ilha como lugar para essas desovas. Até pouco tempo, as margens da estrada que dá acesso ao bairro de Tubiacanga, era o local preferido para essas ações fora da lei. É possível que o funcionamento da maior unidade do Detran no Estado, logo na entrada dessa via, tenha inibido os bandidos, diante do movimento e a presença de autoridades nas redondezas. Quem queima um carro quer esconder algum crime, e essas ações precisam ser investigadas pela polícia. Para ajudar as autoridades nessas investigações e acabar com essa mania criminosa de deixar esses entulhos nas ruas da região é necessário comunicar às autoridades a placa dos reboques e caminhões que abandonam esses veículos que tanto transtorno traz aos moradores da Ilha.