Opinião

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Com o frio de rachar desse começo de inverno a população que vive nas ruas e embaixo de viadutos na Ilha, são as pessoas que mais sofrem e precisam de ajuda. Fiquei feliz em saber da notícia que um conjunto de instituições religiosas, agindo de modo ecumênico, decidiram recolher agasalhos e cobertores para distribuir para aqueles que sofrem com as baixas temperaturas.


24/06/2016 - Edição 1786

Com o frio de rachar desse começo de inverno a população que vive nas ruas e embaixo de viadutos na Ilha, são as pessoas que mais sofrem e precisam de ajuda. Fiquei feliz em saber da notícia que um conjunto de instituições religiosas, agindo de modo ecumênico, decidiram recolher agasalhos e cobertores para distribuir para aqueles que sofrem com as baixas temperaturas. Geid, Grupo da Solidariedade e a Paróquia de Nossa Senhora Aparecida se uniram na Campanha do Agasalho, com o apoio do Ilha Plaza Shopping, e estão mobilizando as suas estruturas e a comunidade para garantir amparo a essas pessoas que não tem onde viver ou habitam moradias de condições precárias. Com uma população perto de 300 mil habitantes, a Ilha do Governador precisa de mais exemplos de unidade como este. As instituições sérias, sejam religiosas ou não, precisam ganhar mais apoio dos moradores e dos governos para que tenham forças e assim proporcionar melhores condições de vidas aos mais necessitados. A Casa do Índio, localizada na Ribeira, é uma dessas instituições que estão sempre precisando de ajuda para dar condições de sobrevivência a um punhado de índios doentes. Alguns com problemas mentais, absolutamente abandonados por suas tribos. Outras instituições sérias conseguem, com o esforço e dedicação de seus membros, fazer o que as autoridades não fazem. Aliás, por culpa de uma ação equivocada e desumana dos órgãos de assistência social, centenas de desabrigados são deixados no abrigo Stella Maris, no Galeão, e de lá saem, depois de poucas horas, para vagar, sem destino, pelas ruas da Ilha.