Opinião

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Tenho muito medo, principalmente neste período de festas juninas, da ação dos grupos de baloeiros que costumam intensificar as suas atividades construindo e soltando balões gigantes, em diversos locais da cidade, e colocando em risco a vida e o patrimônio da população.


17/06/2016 - Edição 1785

Tenho muito medo, principalmente neste período de festas juninas, da ação dos grupos de baloeiros que costumam intensificar as suas atividades construindo e soltando balões gigantes, em diversos locais da cidade, e colocando em risco a vida e o patrimônio da população. Felizmente, tenho visto muito menos balões no céu, mas me assusta a possibilidade de que mesmo se soltarem um só, existe a enorme chance de acontecer uma grande tragédia, como incêndio nas matas, residências, indústrias e, principalmente do choque com um avião. Além das campanhas institucionais de conscientização que informam sobre o perigo e os graves acidentes que um balão pode provocar, existe uma lei que considera como praticante de crime quem transporta, fabrica, comercializa ou solta balões. A pena de prisão vai de um a três anos, além de multa de mais de R$ 5 mil, por balão apreendido. O céu da Ilha do Governador é especialmente lindo para nós insulanos, mas também é onde existe o mais intenso trafego de aeronaves da cidade, tanto de aviões que pousam e decolam no aeroporto Tom Jobim como do Santos Dumont, cuja rota passa pela Ilha. É, portanto, um espaço aéreo muito sensível cuja restrição para soltar balões deve ser rigorosa e com uma permanente fiscalização das autoridades contra qualquer iniciativa de baloeiros. Não existe lugar no mundo seguro para essa brincadeira. Em alto mar, nos polos ou no deserto sempre haverá a possibilidade de que, essa geringonça sem rumo, possa provocar uma grande tragédia. Se souber de algum movimento de baloeiro denuncie: 2253-1177. Sua ação poderá salvar vidas.