Opinião

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Os locais onde hoje funcionam os três estacionamentos explorados por uma empresa particular eram ruas há cerca de 20 anos. O projeto Rio Cidade, que modernizou algumas regiões da Ilha, modificou radicalmente o urbanismo do bairro da Portuguesa e criou essas áreas para estacionar.


04/12/2015 - Edição 1757

Os locais onde hoje funcionam os três estacionamentos explorados por uma empresa particular eram ruas há cerca de 20 anos. O projeto Rio Cidade, que modernizou algumas regiões da Ilha, modificou radicalmente o urbanismo do bairro da Portuguesa e criou essas áreas para estacionar.  O trecho da Estradado Galeão, em frente ao Extra era de duas mãos e teve seu trajeto de entrada desviado para a Rua República Árabe da Síria, acabando com o sossego dos moradores dessa rua, para que fosse criado um dos estacionamentos. Acreditava-se na época da inauguração que esses estacionamentos seriam públicos e o sistema de cobrança a ser adotado o Rio Rotativo que hoje é R$ 2.  Para entender melhor, a prefeitura na época, gastou dinheiro de impostos e construiu em áreas públicas três estacionamentos para garantir o acesso da população ao comércio, médicos e outras atividades que agora perderam os espaços de estacionamento, para os clientes, que tinham antes das obras. Desde então, muitos negócios já faliram porque as antigas áreas de estacionamento que eram gratuitas passaram a ser exploradas empresarialmente através de concessões. Fomos traídos. O lucro obtido com a exploração dos estacionamentos passou à frente do dever de servir à população e o desenvolvimento da região. Outra coisa, não vejo diferença desses três estacionamentos que cobram R$ 5,00 por duas horas e mais R$ 2,00 por hora adicional, ou fração, comparando com as vagas exploradas pelos flanelinhas que cobram R$ 2,00. Não fornecem nota fiscal, os carro ficam à céu aberto e se houver roubo ou dano no veículo ninguém é responsável.  Negar aos motoristas o período de alguns minutos como tolerância é um absurdo e uma agressão violenta aos moradores da Ilha.