Opinião

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É preciso agradecer a Deus não ter acontecido um acidente de graves proporções com a velha embarcação Vital Brasil que ao final de uma viagem na noite de quinta e lotada de passageiros apresentou problemas mecânicos e chocou-se contra o Terminal do Cocotá. Uma tragédia poderia ter acontecido se o problema ocorresse no meio do trajeto e descontrolada a barca se chocasse contra outra embarcação ou uma dessas ilhas que ficam entre o Cocotá e a Praça XV.


08/05/2015 - Edição 1727

É preciso agradecer a Deus não ter acontecido um acidente de graves proporções com a velha embarcação Vital Brasil que ao final de uma viagem na noite de quinta e lotada de passageiros apresentou problemas mecânicos e chocou-se contra o Terminal do Cocotá. Uma tragédia poderia ter acontecido se o problema ocorresse no meio do trajeto e descontrolada a barca se chocasse contra outra embarcação ou uma dessas ilhas que ficam entre o Cocotá e a Praça XV.   A reportagem do Ilha Notícias apurou que momentos antes do choque, alguns passageiros perceberam que havia algo errado com a Vital Brasil. Eles escutaram o comandante falar no rádio que a barca tinha problemas e que não iria conseguir fazer a atracação. Pelo menos um desses passageiros avisou aos gritos as demais pessoas para que se segurassem porque a barca ia bater. É inacreditável que a empresa responsável pelo serviço de concessão das barcas seja tão irresponsável e mantenha em circulação uma embarcação cujos problemas e defeitos mecânicos são constantes, conforme denuncias dos leitores, publicadas constantemente no Ilha Notícias.    Além dos problemas mecânicos, os leitores reclamam de baratas, sujeira, barulho e lentidão das embarcações sob responsabilidade da CCR Barcas. Agora todos sabem o risco que é viajar nas perigosas e velhas barcas cujos coletes salva vidas podem estar vencidos como estavam, há cerca de 20 anos, quando denunciei através de uma CPI da Assembléia Legislativa. Nada mudou e o tempo fez as coisas piorarem. Embarcações que transportam mais de mil passageiros não deveriam navegar sem uma rigorosa inspeção diária. Inocentes, os passageiros fogem dos congestionamentos e assaltos pensando estar seguros nas barcas.