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Vans proibidas no trajeto ao Centro

Desde a madrugada de segunda (15) os profissionais do transporte alternativo que faziam o trajeto para o Centro da Cidade estão proibidos de trabalhar nessa rota. Os trabalhadores reivindicam mudanças no novo Sistema de Transporte Público Local (STPL) e pedem a realização de novas licitações de linhas. Os trabalhadores exigem ainda a retirada de todas as multas aplicadas por fuga de rota e o arquivamento dos processos de cassação abertos.


19/06/2015 - Edição 1733

Motoristas de vans protestam contra as proibições da prefeitura
Motoristas de vans protestam contra as proibições da prefeitura
Desde a madrugada de segunda (15) os profissionais do transporte alternativo que faziam o trajeto para o Centro da Cidade estão proibidos de trabalhar nessa rota. Os trabalhadores reivindicam mudanças no novo Sistema de Transporte Público Local (STPL) e pedem a realização de novas licitações de linhas. Os trabalhadores exigem ainda a retirada de todas as multas aplicadas por fuga de rota e o arquivamento dos processos de cassação abertos. Os reflexos da paralisação das vans provocaram o deslocamento dos passageiros para os ônibus que trafegaram lotados durante toda semana. O funcionário público Selmo Januíno mora fora da Ilha e utiliza as vans que fazem rota no Centro para chegar à Ribeira, local onde trabalha e considera este transporte extremamente importante para quem mora ou trabalha na região. - A oferta de ônibus para Ilha é escassa. Ou o cidadão anda em ônibus lotado sem a menor dignidade ou desembolsa um valor absurdo em táxis e frescões para ter um serviço melhor – diz Selmo.  O motorista de van, Roberto Carlos, que há 18 anos trabalha na linha Ribeira-Centro, considera uma covardia ter o direito de trabalhar cerceado por uma lei que, segundo ele, foi feita para beneficiar as empresas de ônibus e seus proprietários. “Eu quero saber o que o prefeito vai fazer com as 70 famílias que são sustentadas com o trabalho das vans que fazem o trajeto Ilha-Centro”, questionou Roberto. Em nota, a assessoria de imprensa da Coordenadoria Especial de Transportes Complementares divulgou que o novo sistema ainda não chegou à região, portanto, os trabalhadores do transporte complementar da Ilha não estão proibidos de trabalhar na região da Ilha ou em outros locais onde o sistema ainda não tenha sido implantado. Lideranças do movimento pró-transporte alternativo acamparam em frente à sede da Secretaria de Transportes em busca de diálogo e soluções. Além das 70 vans proibidas de circular no Centro, mais 300 que circulavam no trajeto Ilha-Bonsucesso também estão proibidas de fazer o itinerário.