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Aumenta o número de assaltos nas ruas

Os moradores da Ilha estão preocupados com uma onda de assaltos nas ruas que marcam este fim de ano. As denúncias dão conta que a quantidade de delitos aumentou e acontecem, principalmente à noite, em diversos bairros e deixam as pessoas assustadas com a violência.


27/12/2013 - Edição 1656

Os moradores da Ilha estão preocupados com uma onda de assaltos nas ruas que marcam este fim de ano. As denúncias dão conta que a quantidade de delitos aumentou e acontecem, principalmente à noite, em diversos bairros e deixam as pessoas assustadas com a violência.    Moradora da Portuguesa, Rita Neves conta que um bandido está praticando assaltos nas redondezas do condomínio Aerobitas, diariamente entre às 17h30 e às 7h da manhã.   – Ele está assaltando principalmente mulheres e idosos que estão chegando ou saindo de casa. Às vezes ele está com um parceiro e age sem capacete. Quem já foi assaltado diz que ele é negro, magro e rouba os pertences da vítima usando uma pistola – comenta Rita.   Nas Pitangueiras, os moradores se queixam da ausência de rondas policiais que deixam as ruas propícias aos assaltos. A estudante Mariana Sampaio que mora na Rua Engenheiro Maia Filho conta que teve o carro roubado por três homens que agem em um veículo.   – Eles fecharam meu carro no início da rua na noite do último dia 22 e me renderam. Estavam todos armados e a ação foi rápida, saí do carro e eles o levaram. Fiquei em pânico e não me sinto mais segura. Tenho evitado sair ou voltar de casa muito tarde. Acho que faltam viaturas da PM em circulação neste horário – diz Mariana que tem 26 anos.   Valéria Silva conta que conseguiu escapar de um assalto depois da curva do canhão. “O local é escuro e dois homens em uma motocicleta estavam atacando pessoas que passam por ali. Na quinta (19) aconteceu comigo e eu nem sei como consegui fugir”, relata Valéria.   No Jardim Guanabara, a população está com medo, principalmente nas Ruas André Cusaco, Aureliano Pimentel e Antônio Paes de Sande.   “Uma senhora foi assaltada e agredida e uma semana depois começaram a acontecer diversos assaltos em série. Parece que a polícia está esperando uma tragédia acontecer para se movimentar”, se queixa Eduardo Pinheiro.    O comandante Corpas, do 17º BPM, disse ao jornal que vai reforçar o policiamento com viaturas nestas regiões.