Estudantes plantam ipês nas Canárias

A área gramada atrás da Clínica da Família Assis Valente, na Estrada das Canárias, ganhou 115 mudas de ipês de flores amarelas, roxas, rosas e brancas na última terça (17). A ação ambiental foi conduzida por dezenas de estudantes das escolas municipais Professora Lavínia Dória e Anita Garibaldi. A ideia é transformar o local em um Parque de Ipês para celebrar os Jogos Olímpicos. A iniciativa é da Cedae que contou com a parceria da subprefeitura, ofereceu as mudas e auxiliou os estudantes na tarefa.   Os professores e representantes da Coordenadoria Regional de Educação da Ilha (4ª CRE) acompanharam as crianças na ação ambiental e socioeducativa que começou às 10h. Os alunos frequentam as turmas de 4º, 6º e 7º ano e têm em média de 10 a 13 anos. Para Gabriel Bulardino, que dá aulas de geografia na escola Lavínia Dória, a atividade é importante para conscientizar as crianças do papel que as plantas exercem no ecossistema.   – O contato com o ar livre faz muito bem aos alunos que gostam e ficam bastante concentrados na atividade. Acredito que com, esse tipo de ação ambiental as crianças percebem que podemos e devemos ter uma relação de parceria com a natureza e não somente predatória – comenta o professor.   Animado com a muda que ajudou a plantar, o estudante Lohan Weinstein, de 13 anos, conta que já tinha pratica com a atividade.  – Minha avó tem uma horta em casa e eu ajudei a plantar quase todas as verduras. Foi muito legal poder plantar esta árvore também. Quando ela crescer vou poder dizer que ajudei – disse feliz o menino que mora no Galeão.   O presidente da Cedae Wagner Victer participou do evento e explicou que o projeto faz parte dos compromissos do Rio com os Jogos Olímpicos de 2016.   – Este Parque de Ipês vai atingir a fase adulta até os Jogos Olímpicos e as árvores vão contribuir para combater o aquecimento global, que é um dos objetivos do Rio até 2016. Cada árvore destas tem, segundo dados do Instituto de Florestas da UFRRJ, capacidade de capturar cerca de 45 toneladas de carbono durante toda sua vida – ressalta Wagner Victer.