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Moradores de rua assustam população

O aumento do número de moradores de rua na região nos últimos meses tem sido motivo de preocupação para a população. Homens, mulheres e muitas crianças que ficam dormindo ou pedindo dinheiro, principalmente na Estrada do Galeão, causam comoção, mas também medo pelos relatos de assaltos e do uso de drogas que estão se tornando frequentes.


11/10/2013 - Edição 1645

Os mendigos dormem ou pedem dinheiro nas calçadas em frente ao comércio
Os mendigos dormem ou pedem dinheiro nas calçadas em frente ao comércio
O aumento do número de moradores de rua na região nos últimos meses tem sido motivo de preocupação para a população. Homens, mulheres e muitas crianças que ficam dormindo ou pedindo dinheiro, principalmente na Estrada do Galeão, causam comoção, mas também medo pelos relatos de assaltos e do uso de drogas que estão se tornando frequentes.   Intimidadas nos pontos de ônibus que ficam próximos ao hipermercado Extra, a loja Casa Show ou perto do Mc Donald’s, os moradores cobram a presença dos guardas municipais e da polícia para fazer a segurança.    – No último sábado (5), vi quando uma senhora foi assaltada por um destes mendigos. Ela estava distraída falando ao telefone e ele puxou o celular da mão dela e correu, fiquei assustada – revela Roberta Vasconcelos.   A sujeira nas ruas também é outro motivo de queixas. Solange Souza, que mora na Rua Luiz Belart, conta que já os viu fazendo necessidades fisiológicas em frente à porta do prédio.   – Foi uma cena lamentável e eles também dormem em colchões velhos e outras coisas que recolhem trazendo mais sujeiras às ruas. Tenho medo, pois eles sobem nas amendoeiras em frente ao prédio e tentam arrombar as janelas. As abordagens são agressivas com os motoristas que não querem dar dinheiro quando estacionam perto das Lojas Americanas ou no Mc Donald’s, além dos assaltos – reclama. Embora a subprefeitura tenha dito que já realizou duas ações com o apoio da Secretaria de Assistência Social para recolher estes moradores, os mesmos são encaminhados para o abrigo Stela Maris, que fica no Galeão.  Como estas pessoas não são obrigadas a permanecer no local, muitas acabam retornando as ruas da Ilha.