Gente da Ilha

Musa da União, Vivian sabe o que quer

Ela tem 32 anos e se orgulha em dizer que nasceu no Hospital Paulino Werneck e que é uma verdadeira insulana. Vivian dos Santos Cister é uma pessoa bem humorada e muito ligada à família, ela foi criada pelos pais Altamiro Cister, o herói e por dona Rosangela Nogueira, a mãe super protetora.


08/07/2016 - Edição 1788

Carismática e decidida a sambista insulana esbanja beleza e simpatia
Carismática e decidida a sambista insulana esbanja beleza e simpatia
Ela tem 32 anos e se orgulha em dizer que nasceu no Hospital Paulino Werneck e que é uma verdadeira insulana. Vivian dos Santos Cister é uma pessoa bem humorada e muito ligada à família, ela foi criada pelos pais Altamiro Cister, o herói e por dona Rosangela Nogueira, a mãe super protetora.  Formada em administração a insulana morou durante 23 anos no Tauá e em 2007 mudou-se para a Freguesia. — Tive uma infância e adolescência maravilhosas no Tauá. Gostava muito de brincar de bonecas com minhas amigas, mas também brincava de coisas que geralmente são mais para os meninos, como bolinhas de gude, rodar peão e piques — comentou Cister. De personalidade forte, Vivian tem grande apreço pela cultura do carnaval e ostenta o título de musa da União da Ilha e simultaneamente é rainha de bateria da Nação Insulana e do Bloco Carnavalesco Batuke de Batom. “Eu sou muito feliz por ter o carinho dessas agremiações. O insulano é um povo alegre, bonito e com energia. Representar um segmento cultural dessa região é uma honra”, diz a loira, lembrando que a sua mãe não apoia essa relação íntima com o samba. — Minha mãe não gosta que eu vá para minhas atividades com samba. Recentemente estive participando com a União da Ilha em um quadro no Domingão do Faustão e ela achou um exagero eu viajar para São Paulo para representar as cores da minha escola de coração — diz a musa sorridente. Com propostas para posar em revistas de moda e beleza a Vivian confessa que está em uma fase mais concentrada. “Tenho me preparado para concursos públicos, mas acho interessante fotografar”, comenta Cister. Engajada no combate à homofobia, a jovem diz que não suporta preconceito e acredita que em um mundo tão violento as pessoas deveriam valorizar mais o amor, independente do gênero. “Que prevaleça sempre o amor”, comenta a insulana destacando, por outro lado que não tem uma religião definida e procura fazer sempre o bem.  — A vida é um ciclo e se cultivarmos o bem, teremos o bem retornando para nossas vidas. Recentemente li alguns livros de Allan Kardec e achei muito interessante e sempre que posso vou à igreja. Me faz bem, ajuda a alimentar minha fé e espantar a inveja, porque lamentavelmente ela existe – finalizou Vivian Cister, a musa. Insulana nata, exemplo da nova geração de mulheres independentes resolvidas.