Gente da Ilha

O motociclista craque em costela gaúcha

Se alguém chegar no bairro do Moneró e perguntar onde fica o bar do Antônio Fernandes Rodrigues, provavelmente ninguém saberá informar. Mas se perguntarem pelo Bar do Papai Noel, aí não tem jeito, todos sabem. Seu Antônio, 63, é famoso na região não apenas por ser proprietário de um bar que serve excelentes petiscos e cervejas bem geladas, mas também pela semelhança com o bom velhinho.


06/02/2015 - Edição 1714

Antônio Fernandes  com seu triciclo
Antônio Fernandes com seu triciclo
Se alguém chegar no bairro do Moneró e perguntar onde fica o bar do Antônio Fernandes Rodrigues, provavelmente ninguém saberá informar. Mas se perguntarem pelo Bar do Papai Noel, aí não tem jeito, todos sabem. Seu Antônio, 63, é famoso na região não apenas por ser proprietário de um bar que serve excelentes petiscos e cervejas bem geladas, mas também pela semelhança com o bom velhinho.   Morador do Tauá, casado há 41 anos com Catarina Rodrigues, o casal tem dois filhos, Carlos Henrique e Cléber Fernandes, e dois netos, Cassio e Caio Henrique, que foram os responsáveis pela existência de Papai Noel. “Em 2000 comecei a deixar a barba crescer, e meus netos disseram que eu estava parecendo Papai Noel. Aí resolvi bancar essa ideia. Assisti palestras, vídeos e li livros sobre como ser Papai Noel.   Naquele mesmo ano comecei a minha carreira de Papai Noel – explica Antônio, que aproveita a época de fim de ano para faturar um bom extra como modelo publicitário e trabalhando de Papai Noel nos shoppings.   O Bar Cantinho do Papai Noel, está sob o seu comando desde 2009, e Antônio se orgulha em falar sobre a especialidade do bar: a costela gaúcha.   - Nos fins de semana recebo clientes de todas as partes do Rio de Janeiro, que vêm comer a costela gaúcha que preparamos. Os clientes dizem ser excelente, mas não sei se é verdade – comenta Antônio com a certeza que realmente faz uma costela deliciosa.   Além da costela e do hábito de se vestir de Papai Noel na época de Natal, nas horas vagas o bom Antônio se transforma em motociclista e sai com seu triciclo pelas ruas da cidade. Segundo ele andar de moto é a sua higiene mental. É o momento quando que relaxa de fato. “Vou muito aos encontros de motociclistas que ocorrem semanalmente. Cada vez em um lugar diferente. Gosto muito estar participando dessas reuniões”- destaca Antônio, que avisa estar escrevendo um livro onde conta suas aventuras.