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Vacinação de idosos a partir de 80 anos começa na segunda

Imunização será feita nas Clínicas da Família


29/01/2021 - Edição 2026

O Centro de Saúde nos Bancários está confirmado como local de imunização
O Centro de Saúde nos Bancários está confirmado como local de imunização

Enquanto novas doses da vacina vão chegando, a prefeitura do Rio avança nas fases de classificação para garantir a imunização de todos cariocas de modo planejado e eficiente. Desde quarta-feira (27), começou a vacinação de um grupo prioritário que soma 66 mil pessoas, e que segundo a Secretária Municipal de Saúde, é formado por biólogos, biomédicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos. Na Ilha, os pontos de vacinação já foram definidos nas Clínicas da Família.

A boa notícia é que a partir de segunda (dia 1º), a vacinação de idosos, a partir de 80 anos, começa na região. O processo será iniciado para os insulanos a partir de 99 anos de idade. Desta vez, a vacinação aplicada por data e de maneira segmentada de acordo com a faixa etária. Ou seja, a cada novo dia de fevereiro, a classificação da faixa etária vai diminuindo a idade. A expectativa é que ao longo de todo mês de fevereiro, a prefeitura vacine todo o grupo prioritário acima de 80 anos.

— A gente espera que as doses continuem chegando, mas a nossa estratégia é vacinar com velocidade. Temos a sinalização do Ministério da Saúde que no mês de fevereiro a Fiocruz e o Butantan vão distribuir mais doses para o país todo, incluindo a cidade do Rio de Janeiro — comentou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

O Necker Pinto, no Zumbi, será ponto de vacinação

A prefeitura voltou a classificar a área da Ilha como risco alto de contágio para a doença. Durante esta semana o Grupo de Trabalho (GT) emitiu nota em que pontua ser preciso diminuir as aglomerações e fazer adequações dos transportes públicos por conta do crescimento de casos do novo coronavírus. O grupo propôs seis ações imediatas para atenuar os riscos de propagação. Entre elas está a “avaliação da decretação de restrição intensiva de mobilidade, caso o cenário epidemiológico da doença se mantenha ou agrave”.

— Os serviços de transporte público no Rio de Janeiro não têm estratégias intersetoriais que possam responder melhor às demandas de enfrentamento da pandemia. Caso tivessem, não se observaria o comportamento de redução de oferta de transporte em um momento como este, que consequentemente provoca um aumento inesperado e indesejado para o período. Isso contribui fortemente para amplificar a infecção pelo SARS-CoV-2 — aponta o professor Roberto Medronho, que coordena o GT da UFRJ.