13/09/2019 - Edição 1954
A sede da Associação Atlética Portuguesa está oficialmente tombada como patrimônio histórico e cultural da Cidade do Rio de Janeiro. O presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felippe, promulgou a lei 334 de 2017, de autoria do vereador Fernando William, na sexta-feira, dia 6 de setembro. Prestes a completar 95 anos de história, agora a sede da Portuguesa está eternizada para as próximas gerações.
Em virtude desta nova lei, fica proibida a demolição, venda ou descaracterização arquitetônica do prédio da sede da Lusa, o que significa a manutenção da estrutura atual e, especialmente da marquise do estádio Luso-Brasileiro, idealizadas por Oscar Niemeyer. No início dos anos 60, a estrutura da sede com marquises e arquibancadas foi construída para abrigar o público que frequentava o Hipódromo Guanabara. Para o presidente administrativo, João Rêgo, a vitória é simbólica e destaca a importância do clube para a Cidade.
— O tombamento é uma ação importante pois ajuda a preservar a memória da sede da Lusa, que já foi palco de grande jogos de futebol e até de corridas de cavalo. É motivo de muita alegria e festa para a diretoria e associados do clube.
A ex-deputada federal, Laura Carneiro, que mantém há mais de uma década um projeto social para a terceira idade no clube, também contribuiu para a aprovação do tombamento. “Essa é uma vitória da Portuguesa, um dos clubes mais tradicionais da cidade, vitória das famílias insulanas e também do esporte. Uma cidade que tem diversos problemas precisa de espaços como o da Lusa para melhor convivência entre as pessoas”.
Cobertura das arquibancadas foi projetada por Oscar Niemeyer
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