22/01/2021 - Edição 2025
Uma das mais importantes vias da região, a Estrada das Canárias é passagem de milhares de motoristas que buscam uma rota alternativa à Estrada do Galeão, principalmente para entrar e sair da Ilha. No entanto, quem trafega pela via enfrenta, além de outros problemas, um grande perigo ao chegar ao trecho próximo à Clínica da Família Assis Valente. No meio da pista de saída, um conjunto de ralos para o escoamento de águas pluviais está danificado, tornando a passagem dos veículos muito perigosa.
O problema é grave e precisa de medidas urgentes para evitar uma tragédia. O intenso fluxo diário de veículos somados à instabilidade do piso e a ação do tempo, tornaram os ralos enferrujados e alguns estão soltos. Os motoristas são obrigados a reduzir a velocidade e ter muito cuidado para não cair nos buracos, ter o pneu furado ou perder o controle do veículo. Nos dias de chuva o risco aumenta devido ao local ficar escorregadio.
O problema piora a cada dia, os buracos aumentam e os ralos continuam se soltando, fato que pode provocar um acidente grave no local, que é perto da Clínica da Família e de um dos acessos à comunidade de Vila Joaniza. Na manhã de quarta-feira (20) um motociclista se desequilibrou e caiu da moto ao passar num dos buracos no meio dos ralos. Para sinalizar e alertar os motoristas, os moradores das proximidades colocaram galhos e tábuas.
O motorista de aplicativo Marcelo de Lima conta que frequentemente utiliza a Estrada das Canárias por conta do seu trabalho e há meses convive com as derrapadas no trecho. Ele alerta sobre o perigo e relata que já presenciou acidentes no trecho.
— O motorista precisa vir muito atento. Já tem que reduzir lá de trás para não correr o risco de perder o controle, pois é comum acontecer acidentes por aqui. Já presenciei algumas batidas entre veículos que tentavam desviar dos buracos e motociclistas se acidentando — conta Marcelo.
O estudante Eduardo Souza considera absurdo o estado de conservação da pista nesse trecho e cobra uma solução das autoridades responsáveis. “Não pode ficar desse jeito. Porque se acontece um dano ao nosso veículo, quem paga somos nós”, lamenta.
Informada sobre o problema, a Secretaria Municipal de Conservação afirmou que até a próxima quinzena vai fazer uma vistoria no piso e nos bueiros.