25/06/2021 - Edição 2046
O tradicional bairro do Cacuia, berço do samba da região e da União da Ilha, é um dos principais centros comerciais de bairro da Ilha concentrando um movimento extraordinário de pessoas e veículos, de segunda a sábado. No domingo o bom movimento continua com a tradicional feira na Rua Sargento João Lopes que se estende por mais de dois quarteirões a partir da Estrada do Cacuia, e que conta com a presença de moradores de outros bairros da Ilha.
Na verdade, a pandemia trouxe muitas dificuldades para os comerciantes e consumidores da região, mas não afetou a atração que o Cacuia exerce, principalmente no trecho entre o relógio – na esquina da Estrada do Galeão - até o cemitério, onde funcionam centenas de lojas cujo mix atende todas as vontades, desde supermercado, farmácias, roupas e lojas e até âncoras de shoppings, como Americanas e Casa e Vídeo, entre outras, sem esquecer das Kazinhas - Presentes e Festas -, além do Kazarão Móveis.
Durante a noite, com as lojas fechadas, o Cacuia desenvolve aquilo que pode ser visto como o início de um movimento para se transformar em um polo gastronômico, cujo funcionamento atualmente agrega diversas opções que vão desde sopas, churrasquinhos, sanduiches, pipoca, comida japonesa, sanduiches e hambúrgueres, entre outras comidinhas e lanches.
Os espaços ainda são pequenos e montados nas calçadas após o fechamento das lojas. Eles contam com a parceria de muitos lojistas que os acolhem sobre suas marquises e onde exercem atividades, de certo modo artesanais e caseiras, produzidas principalmente por pessoas que ficaram desempregadas e outras que perceberam a possibilidade de aumentar a renda da família com barracas, carrocinhas ou pequenos trailers que funcionam a partir do início da noite.
Aos poucos as opções gostosas ganham clientes e aposto que o trecho pode se transformar num novo espaço gastronômico e confraternização de moradores. O Cacuia tem essa virtude de ser um centro gravitacional onde coisas boas prosperam. Passe lá à noite, e confira!
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