Opinião - José Richard

Estamos novamente ultrapassando os limites de 2020 no número diário de casos e mortes pela Covid. Lembro que em outubro do ano passado a queda nas estatísticas diárias apontavam um início de 2021 bem tranquilo. Mas a partir de dezembro, talvez por culpa do relaxamento em muitos lugares e uma nova cepa do vírus, ainda mais infecciosa multiplicou o contágio no mundo todo e, desde então, vivemos a perplexidade do tempo que a pandemia dura.

Agora em março, entretanto já se observa no planeta uma nova queda significativa voltando aos números de novembro. Entretanto, no Brasil as informações são de recordes quase que diários de contaminados e mortes, com números assustadores. Não sei as razões, mas vejo muita gente circulando pelas ruas sem máscaras. Penso que quem age desta forma também não se preocupa em lavar as mãos ou usar o álcool gel. O contágio é a consequência natural que pode se tornar macabra.

Outrossim, a maioria das empresas insulanas adotaram os protocolos sanitários e se adaptaram para continuar funcionando enquanto durar a pandemia. Algumas criaram sistemas que resultaram em redução de custos e aumento de faturamento com a implantação do delivery ou da vendas de produtos e serviços online. Após a pandemia certamente vão prosperar com velocidade maior que se não tivesse acontecido tomado as medidas para resistir as dificuldades dos últimos meses. Tenho certeza que tudo vai melhorar em semanas.

A esperança concentrada na vacina é real e deverá salvar um numero cada vez maior de brasileiros conforme a vacinação avança para a imunização de todos nós. As atitudes de solidariedade nesse tempo de agonia revelaram grandes brasileiros, sobretudo na área da saúde que continuam lutando bravamente para salvar vidas preciosas. Um novo mundo, mais forte e humano, é o que viveremos nos próximos meses.