Opinião

Opinião - José Richard

O Ilha Notícias comemora 44 anos de existência em meio a uma pandemia que não há previsão de encerrar


04/09/2020 - Edição 2005

Na data que circula essa edição, dia 4 de setembro de 2020, o Ilha Notícias comemora 44 anos de existência. É uma trajetória de muito trabalho, seriedade e dedicação de centenas de insulanos que ao longo desse tempo colaboraram para produzir as 2005 edições deste veículo de comunicação que desde a sua primeira edição se fez a voz da população da Ilha do Governador.

Este ano não há comemorações. A pandemia não aconselha abraços e na verdade vamos nos sentir muito felizes se nossos leitores continuarem a se cuidar. Essa é melhor homenagem que podemos receber nesse mês de aniversário. O registro dos 44 anos está feito e vamos continuar ajudando nossos leitores com orientações e informações de utilidade pública para que evitem ser contaminados.

Para isso não devemos relaxar nos cuidados básicos como usar máscara quando estiver fora de casa e lavar as mãos com sabão ou usar álcool gel para evitar o contágio. O preço é alto para quem se descuida ou pensa estar imune, sobretudo nesse momento quando diversos países anunciaram surpresos que tem gente infectada Pela segunda vez e que elas podem continuar transmitindo o Covid-19.

Não é para ficar alarmado, mas o surto não passou e o Rio de Janeiro, de acordo com as estatísticas divulgadas pelo Ministério da Saúde, é um dos estados onde a contaminação continua fazendo muitas vítimas. A Covid-19 é terrível e invisível, difícil de ser combatida sem a vacina e, mesmo nos países mais adiantados, as autoridades encontram sérias dificuldades para acabar com a doença.

Segundo os especialistas a taxa de contágio de novos casos no Brasil ainda é altíssima, com cerca de 40 mil pessoas por dia, e a de vítimas fatais embora continue diminuindo, ainda está em torno de mil mortos diariamente. O aprendizado das equipes médicas em combater a doença ao longo dos últimos cinco meses também é um fator positivo que deve ser creditado nessa diminuição de mortes, e o Brasil tem uma dívida grande com os profissionais da saúde que se arriscam diariamente salvando vidas.

Portanto, não há motivos para relaxar. O sacrifício feito até agora, como distanciamento e quarentena está mais próximo de acabar. Em breve teremos a vacina e o pesadelo acaba. Fique firme!