Opinião - José Richard

Relatos históricos impressionantes que assustaram o mundo no século passado precisam servir de convencimento da população sobre a seriedade do problema que representa o coronavírus e o necessário distanciamento social, por algum tempo, para acabar com a cadeia de contágio e a doença sumir.

Em 1918 uma outra pandemia mundial, conhecida como Gripe Espanhola, causou a morte de mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo. Começou na Europa e se alastrou por todo planeta. Chegou ao Brasil através dos passageiros de um navio, pegando de surpresa a população e as autoridades de saúde.

Os relatos históricos afirmam que cerca de dois terços dos habitantes da cidade do Rio de Janeiro, cuja população na época era de 900 mil pessoas, foi contaminada e cerca de 15 mil morreram devido a doença. Um jornal da época, a Gazeta de Notícias destacou em manchete: “O Rio é um vasto hospital!”, tal a gravidade da situação, e conta que muitos corpos eram retirados das ruas e empilhados em carroças para serem enterrados em cemitérios cujos coveiros já tinham morrido com a gripe e a polícia recrutava à força transeuntes nas ruas para realizar os sepultamentos.

Hoje o enfrentamento da pandemia é diferente e toda população recebe relatos diários das autoridades de como se proteger. As forças de saúde pública estão fazendo o máximo para salvar os doentes e muitos leitos provisórios estão sendo disponibilizados, até em campos de futebol. Resta a todos nós, observarmos com mais rigor as orientações para evitar aglomerações e manter a distância de mais de dois metro de outras pessoas, além de se esforçar para ter as mãos sempre limpas.

Cabe a cada um de nós a responsabilidade para tomar as atitudes certas de proteção até a pandemia acabar rapidamente. Siga com seriedade todas as orientação das autoridades de saúde. Faça a sua parte e confie em Deus. Ele vai agir.