Opinião – José Richard

Há momentos que marcam a vida de uma comunidade. A inauguração do Teatro Ilha, no prédio do antigo teatro do Colégio Lemos Cunha, é um desses instantes que merecem ser celebrados. Depois de tantos anos de abandono, aquele espaço do antigo teatro do Colégio Lemos Cunha, que já abrigou sonhos, risadas e aplausos renasce em pleno coração da Ilha do Governador, transformado agora em um moderno centro cultural. 

Não se trata apenas da reabertura de um teatro. É o resgate de uma identidade cultural que parecia esquecida. Durante muito tempo, assistir a um espetáculo de qualidade profissional significava enfrentar os caminhos tensos da cidade, arriscando-se em deslocamentos noturnos de ida e volta repletos de insegurança. Agora, os insulanos podem desfrutar de apresentações de teatro, música e dança sem sair da Ilha, em um espaço que podem, com orgulho, chamar de seu. 

A iniciativa só foi possível graças à visão e sensibilidade da Light, que compreendeu a importância de investir não apenas em infraestrutura elétrica, mas também em energia cultural. A empresa entrega à região um presente que ultrapassa os limites do lazer em um palco para novas histórias, encontros e descobertas. 

Sob a direção de um profissional experiente como Rômulo Sales, a programação já começa a se firmar como uma vitrine de qualidade, reunindo espetáculos capazes de emocionar e divertir com a participação de artistas profissionais famosos oferecendo uma estrutura de conforto som e iluminação à altura dos maiores espetáculos. A promessa é de que o Teatro Ilha não será apenas mais um espaço, mas logo será reconhecido como referência cultural na cidade do Rio de Janeiro. 

O público insulano, por sua vez, recebe com felicidade essa conquista. Cada presença, cada aplauso, será também um gesto de reconhecimento à luta pelo fortalecimento cultural da Ilha. O Teatro Ilha é mais do que estruturas e refletores, é a recompensa por nunca deixar morrer o desejo de ver a arte florescer com forla em nossa própria região.