Opinião – José Richard

A Ilha do Governador, além de ser o lar de milhares de cariocas insulanos, também concentra boa parte das atividades profissionais de seus moradores. É, portanto, mais do que um bairro: é o centro da vida de quem vive aqui. Por isso, proteger e cuidar da nossa terra deve ser uma prioridade de todos. Preservar ruas, praças, escolas e demais espaços públicos é parte essencial do exercício da cidadania.

Viver na Ilha é desfrutar de uma região especial do Rio de Janeiro, com identidade própria e forte senso de comunidade. E, quando os moradores alinham suas ações em prol do bem comum, os resultados positivos se multiplicam. Pequenos gestos como alertar as autoridades sobre praças abandonadas ou denunciar a poluição na Baía de Guanabara fazem diferença. A omissão, por outro lado, só contribui para que os problemas se agravem.

Ser insulano é sentir-se em casa ao atravessar a ponte e reconhecer o valor de sua terra. E esse sentimento precisa se traduzir também em atitudes: manter as ruas limpas, dar um toque em quem joga lixo no chão, preservar os espaços coletivos e fomentar o respeito entre vizinhos são atitudes que fazem a diferença no cotidiano.

Com uma população estimada em cerca de 280 mil habitantes, a Ilha do Governador teria o 110º lugar entre os municípios brasileiros, se fosse uma cidade. Esse número revela o potencial de força social e política da região, que deve ser canalizado para promover melhorias e fortalecer os laços comunitários.

Valorizar o comércio local, os clubes, as igrejas e todas as atividades comuns que promovem integração é parte do caminho para transformar a Ilha em um lugar ainda mais acolhedor e referência na Cidade Maravilhosa. Unidos, os insulanos têm o poder de construir uma região mais próspera, limpa e organizada. Um verdadeiro exemplo de cidadania ativa no coração do Rio.

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