10/01/2025 - Edição 2232
A sincronização entre os diversos modais de transporte público na Ilha do Governador – barcas, ônibus, BRTs, vans e cabritinhos –, é uma tarefa que precisa ser pautada pelos especialistas dos órgãos públicos do estado e município. A nossa região tem características únicas na cidade. É uma ilha. E o transporte entre os 16 bairros dessa região é intenso. Diferente de outros lugares da cidade, onde muitas vezes prevalece o transporte que cruza o lugar para outros destinos.
Na Ilha do Governador, o transporte de passageiros entre os bairros da própria região é intenso, considerando as características da Ilha não estar ligada a nenhuma outra área da cidade. O movimento é grande dentro das fronteiras da nossa terra, que é limitada pelas águas da Baía de Guanabara.
O fluxo de entrada e saída da Ilha pela ponte, cujo destino ou origem são outras regiões da cidade, é intenso e os trajetos dos nossos ônibus pelos bairros cariocas são afetados por problemas diferentes daqueles que precisamos melhorar internamente. Aqui temos à disposição outros modais e até motos táxis.
Os passageiros da Ilha que buscam o Centro da cidade não cofiam no transporte pelas barcas. É muito ruim. E com poucos horários e nenhuma vontade ou planejamento da concessionária para melhorar. As barcas já foram o único meio de transporte público para entrar e sair da Ilha do Governador antes da construção da ponte. E funcionava bem.
Nesses nossos tempos com tantas alternativas de transporte interno, falta um estudo sério para melhorar o trânsito entre os bairros da região, de modo a facilitar a vida dos quase 300 mil insulanos que atualmente encontram dificuldades para deslocamentos, sobretudo quem mora ou tem negócios na Ribeira, Tubiacanga ou trabalha no aeroporto, além de outros trajetos.
Um sistema público de transporte eficiente proporciona qualidade de vida à população e potencializa o desenvolvimento econômico. Sobretudo em uma região como a nossa Ilha do Governador, lugar que se destaca na cidade do Rio de Janeiro.