Opinião

Opinião – José Richard


03/01/2025 - Edição 2231

A Ilha do Governador, para quem ainda não sabe, é uma região da cidade do Rio de Janeiro com 16 bairros e mais de uma dezena de sub bairros e comunidades. Isso desde 1981, por decreto do prefeito da época Júlio Coutinho. Entretanto, muitos insulanos continuam a se referir à Ilha como se fosse apenas um bairro. Seria bom que as escolas locais incluíssem a informação no programa de ensino para reforçar essa importante mudança política. 

E por que é importante mencionar a Ilha do Governador como uma região? Porque revela a sua importância geográfica e sobretudo a representatividade e força que o conjunto dos 16 bairros tem nas obrigações dos órgãos públicos. Exemplo: no planejamento de alguma ação de serviços públicos ou investimentos por bairros a região teria o peso de 16 bairros no lugar de só um bairro como antes. 

O eficiente projeto Segurança Presente, que foi inaugurado há pouco mais de um ano no Jardim Guanabara para operar no patrulhamento das ruas no perímetro deste bairro, pode e deveria ser estendido, no mínimo e de modo urgente, a outros bairros de grande movimento como Cacuia, Cocotá e Tauá, no mínimo. Caso a Ilha do Governador ainda fosse só um bairro, uma reivindicação para implantar o programa em nossos outros bairros perderia argumentos pelo simples motivo óbvio de que não existiam como bairros. 

Outra questão é o grande movimento de pessoas e veículos no polo comercial do Cacuia e Tauá. Coincidentemente onde funcionam duas unidades do Supermercado Mundial, que pelo extraordinário movimento geram um grande impacto de pessoas e veículos nas imediações. Além disso, dezenas de outros negócios se instalam no bairro multiplicando o movimento, que precisa ser melhor ordenado de modo a administrar a confusão, falta de vagas e perigo para os pedestres, além das motos que circulam pelas calçadas. 

A confusão prejudica e estressa a todos nesses dois importantes bairros da região da Ilha do Governador, que prosperam e cujos moradores e comerciantes pedem ações de ordem pública.