Opinião

Opinião - José Richard

A animação dos blocos de rua arrasta multidões cada vez maiores na região


Por José Richard

31/01/2020 - Edição 1974

O bloco carnavalesco Vermelho e Branco atrai centenas de insulanos
O bloco carnavalesco Vermelho e Branco atrai centenas de insulanos

Estamos a três semanas do carnaval, e fevereiro deve passar como um raio pelos momentos de alegria contagiante que serão proporcionados pelos blocos de rua, cuja animação arrasta multidões cada vez maiores. Esses grupos de foliões que organizam os blocos são gente de coração aberto cujo objetivo ao organizar os desfiles e reunir milhares de pessoas animadas em torno das suas ideias carnavalescas é ir aos limites da alegria que compartilham com outros milhares.

Em fevereiro a Ribeira e Praia da Bica devem estar no roteiro da maioria dos mais de 40 blocos cadastrados na Riotur, além de outros que se organizam em outros bairros e realizam pequenos desfiles ou se divertem fantasiados numa praça ou rua. O carnaval na Estrada do Cacuia, que voltou a ser realizado no ano passado, é o principal palco da Tribo Cacuia, bloco fundado há 20 anos e cujas origens tem a força da região insulana conhecida como o berço da União da Ilha. Além disso, a Tribo conta com a liderança da família Taufie, uma das mais tradicionais do carnaval insulano e um punhado de gente combativa e animada que renova o tema indígena a cada carnaval.

Do gigantismo do Vermelho e Branco à técnica dos 20 de Ouro do Mestre Odilon até a graça e beleza do Batuke de Batom, da presidente Cátia Coelho, dezenas de blocos vão catalisar as atenções da população nas próximas semanas transformando algumas ruas da Ilha do Governador em verdadeiras passarelas do samba e da alegria.

Resta aos foliões de todas as idades curtir tudo que essas semanas pré-carnaval oferecem de lazer e diversão. Mas é bom evitar excessos para aproveitar os desfiles até o fim e, principalmente, respeitar a vizinhança do trajeto dos blocos, não transformando as portas e muros das residências em verdadeiros banheiros públicos. Enfim, curta muito o mês de fevereiro, porque o que é bom acaba rápido, ensina o ditado.