Opinião

Opinião - José Richard


09/02/2024 - Edição 2184

Ainda não tenho informações precisas sobre os resultados das ações do Projeto Segurança Presente inaugurado há pouco mais de dois meses e que colocou nas ruas da Ilha do Governador mais 43 agentes policiais. Os comentários dos moradores são positivos e há inúmeros relatos de intervenções para proteção dos cidadãos insulanos e de ações que evitaram procedimentos de bandidos que poderiam acabar em crimes. 

A Ilha toda ainda sente falta de mais policiais nas ruas, e quando um grupo de poucos agentes do Segurança Presente começa a fazer a diferença, imagino o resultado se voltássemos 50 anos no tempo e o nosso 17º Batalhão da Polícia Militar, que hoje tem pouco mais de duas centenas de policiais militares, tivesse um contingente de 1.100 homens como quando foi inaugurado.

Atualmente, a PM faz milagres a cada dia para enfrentar os criminosos e proteger a população. São verdadeiros heróis que combatem o crime e lutam contra as forças do mal em desigualdade diante do crescimento do número de bandidos que se multiplicaram ao longo dos mesmos 50 anos quando diminuiu o número de policiais nas ruas.  

É uma luta desigual, e sempre é oportuno homenagear esse grupo de policiais que coloca a própria vida para proteger a sociedade, nossas famílias e o patrimônio contra as emboscadas covardes e brutais que ocupam tempo e espaço nos noticiários. 

Uma sugestão para o comandante do Projeto Ilha Presente, Major Valagão analisar é como proteger as centenas de insulanos que entre 16h e 21h chegam dos coletivos no ponto do calçadão da Portuguesa em frente ao Banco do Brasil. No local, durante a semana é comum grupos de desconhecidos acompanharem o movimento de moradores de modo suspeito.  

Alguns chegam a invadir os ônibus forçando a porta traseira, para não pagar a passagem, empurram passageiros idosos e senhoras que querem desembarcar. Enquanto isso os motoristas e os outros passageiros ficam reféns assistindo o vandalismo. Algo precisa ser feito!