Opinião

Opinião - José Richard

Embora viva os meus melhores sentimentos durante o Natal, sinto medo de tantas coisas ruins e absurdos que a humanidade cultiva


Por José Richard

13/12/2019 - Edição 1967

A data de Natal provoca em mim os melhores sentimentos. Fui criado acostumado a festejar a data comemorando o nascimento de Jesus Cristo, o filho de Deus, junto às pessoas que mais gosto. A confraternização com familiares, parentes e amigos sempre é uma grande oportunidade para receber e visitar pessoas que amamos, e deveríamos ver e estar todos os dias, sejam elas nossos pais, filhos, irmãos ou amigos. Entretanto, diversas circunstâncias provocadas muitas vezes justificáveis por compromissos com o trabalho e estudos não nos permitem usufruir totalmente dos momentos que considero um dos mais agradáveis das nossas vidas.

O Natal é na minha vida, um momento particular de muita felicidade. É quando busco fazer um autojulgamento para tentar ser um ser humano melhor, lembrar e orar pelos milhares de brasileiros que sofrem nas ruas, sem teto e vulneráveis ao humor de gente que os humilha sem ressentimentos. Quero a paz do Natal todos os dias e para todos.

Embora viva os meus melhores sentimentos nesse período natalino, sinto de modo reverso medo de tantas coisas ruins e dos absurdos que a humanidade cultiva. Uma das que mais me assusta é a absoluta falta de pudor e respeito com a santidade de Deus.

É inacreditável, e estou muito assustado, pela falta de noção de grupos, que sem nenhuma dignidade, ultrapassaram os limites intoleráveis das ofensas, constrangedoras a Jesus Cristo e à família cristã. Nunca ouvi falar de fatos tão absurdos, cuja desculpa é a sátira e a liberdade de expressão cultural. Deus é bom, mas ninguém pode ofender quem nos deu vida, principalmente nesse momento de confraternização do Natal.