Opinião

Opinião - José Richard


13/05/2022 - Edição 2093

Cada dia fica mais desconfortável trafegar de carro pela Praia da Bica. A via principal da orla mais badalada da Ilha do Governador, no sentido oposto à Praça Jerusalem tem momentos que se torna um caos.  

É absurdo o número de buracos e depressões geradas por causa do afundamento das tampas de ferro que dão acesso a todos os tipos de redes subterrâneas de serviços públicos. Eles são dezenas e profundos e é impossível desviar sem invadir a outra pista. 

Como a via é de mão dupla e estreita, qualquer descuido pode provocar uma batida ou atropelamento seja pela pressão das motos, carros mal estacionados e até pela quantidade de pessoas que frequentam os quiosques da orla ou praticam caminhadas pelas calçadas e são obrigadas a atravessar a rua.  

Sobre os carros estacionados e muitas vezes largados de qualquer modo na pista, acredito que seus motoristas façam isso de propósito só para azucrinar e dificultar a vida dos outros motoristas que se estressam em busca de um espaço inexistente para estacionar. 

Outro fato importante e crítico na orla da Praia da Bica, que já tenho registrado por vezes nesta coluna, é o estreito espaço reservado àqueles ciclistas que têm a coragem de escolher esse trajeto que é absolutamente perigoso para circular com as bikes. Além de muito estreita essa ciclovia não oferece nenhuma segurança no piso esburacado, desníveis e bueiros. 

É isso! Um dos cartões postais da Ilha, a Praia da Bica precisa de obras de conservação principalmente nas estreitas faixas de rolamento cujo movimento de veículos é grande e está desconfortável devido a falta de reparos no asfalto. Por outro lado, é inexplicável a ausência da guarda municipal para fiscalizar absurdas irregularidades, como a falta de noção de alguns motoristas que resolvem estacionar de qualquer maneira e no meio da via.