Opinião

Opinião - José Richard


11/02/2022 - Edição 2080

Criada para ser uma alternativa para o motorista evitar a movimentada Estrada do Galeão, a Estrada Tubiacanga Canárias transformou-se num problema de segurança para quem anda por lá, sobretudo à noite. 

A via tem cerca de cinco quilômetros de extensão e liga o Parque Royal até a Estrada do Galeão, na altura da Prefeitura da Aeronáutica. Parte dela é chamada de Avenida Braz Crispino e outra por Estrada Governador Chagas Freitas, mas popularmente é conhecida como Avenida Tubiacanga Canárias. Talvez por ter tantos nomes acaba confundindo os órgãos públicos e é hoje considerada uma das vias mais abandonadas da Ilha do Governador. 

Em parte cercada pela comunidade da Vila Joaniza, Itacolomi e ainda, dos dois lados, por extensos muros que escondem matagais em terrenos pertencentes à aeronáutica, a via é escura, com muitos buracos e junto à Clínica da Família Assis Valente dezenas de tampas de bueiros estão colocados de modo transversal, cortando a via e obviamente se soltam pela passagem de veículos pesados, sobretudo caminhões e podem provocar acidentes graves. 

Com rara iluminação e muita sujeira a Estrada Tubiacanga Canárias é um problema sério e que a cada dia piora. Além dos problema nas pistas, existem invasões de terrenos ao longo da via, a partir das unidades socioeducativas até a entrada para Itacolomi, onde prosperam casas de material de construção, além de todo tipo de comércio e serviços, sem nenhum controle. 

É preciso coragem para atravessar a via à noite. Não há policiamento e a aeronáutica, responsável pela maioria dos terrenos não tem mais o controle dos espaços nem dispõe de contingente e equipamentos para preservar suas áreas. Exemplo é a complicação dos acessos nas ruas do Galeão e a praça em frente ao Hospital N.Sra. do Loreto, localidade onde moram muitos dos seus militares.  

É grave o problema na Tubiacanga Canárias!