Opinião

Opinião - José Richard


01/10/2021 - Edição 2061

Insulanos que moram próximos de alguns bares, quiosques e restaurantes reclamam com razão que não conseguem dormir devido ao intenso barulho gerado durante a apresentação das atrações musicais dessas poucas casas. Muitas pessoas que denunciam a falta de sossego são trabalhadores que precisam acordar cedo e enfrentar nova jornada no emprego. Outros possuem pessoas doentes, crianças e idosos, cuja saúde é afetada pela impossibilidade de um sono tranquilo. Vivem um terrível pesadelo! 

É preciso que as autoridades responsáveis pelo controle do som façam valer a Lei do Silêncio exigindo o cumprimento das normas que estabelecem o máximo de 60 decibéis durante o período entre às 22h e 7h, sob pena de aplicação de multa e apreensão dos equipamentos de som. 

O problema se estende por toda a Ilha do Governador e os moradores que sofrem com o barulho precisam ter respeitados os seus direitos, não é mais possível que as autoridades sejam aparentemente coniventes com irregularidades que perturbam o bem estar dos nossos vizinhos. A dificuldade dos órgãos públicos e das autoridades policiais para agirem em situações tão fáceis de serem resolvidas não dá para entender, em razão do benefício que trarão às famílias que estão sendo incomodadas. 

Outras coisas erradas, como avanços de sinais por toda Ilha e a circulação de motos sem placas pilotadas por pessoas sem capacete, também prosperam e aumentam a cada dia, por absoluta falta de fiscalização. A omissão facilita irregularidades, gera desconfiança de cumplicidade e muito mal estar para grande parte dos insulanos. Vamos agir? 

Parabéns à maioria dos donos de restaurantes, bares e quiosques que estabelecem medidas para calibrar o som de modo que não incomodem seus vizinhos.