Opinião

Opinião - José Richard


27/08/2021 - Edição 2056

Pioram a cada dia a as estripulias que muitos motoqueiros fazem descaradamente nas ruas da Ilha do Governador. Além da buzina insistente para abrir caminho entre os carros, eles agem de modo irresponsável ao não respeitar sinais e circulam na contra mão e sobre as calçadas sem o menor constrangimento. 

O fato traz intranquilidade pois muitos deles colocam em perigo os pedestres e motoristas ao trafegarem em alta velocidade, cortando veículos e raspando entre retrovisores. São sempre uma surpresa! Assustam e circulam de modo irregular pilotando motos sem placas, situação que impossibilita qualquer ação por ser obviamente impossível denunciar os transgressores que não existem. 

Esse assunto não é novo e as reclamações dos nossos leitores se multiplicam sem que as autoridades policiais tomem uma atitude que não seja a absoluta inércia, como se essa responsabilidade de fiscalização não fosse obrigação pública. Afinal, proteger a população ainda é uma obrigação das autoridades. 

A impotência da população quando está nas ruas é uma realidade e nos faz sentir reféns. E não temos a quem reclamar diante da aparente desobrigação das autoridades para fiscalizar motos sem placas, motoqueiros sem capacetes e de multas por avanço de sinais entre outros absurdos que se multiplicam no trânsito. 

Bons tempos quando a Ilha do Governador era uma região modelo de segurança e qualidade de vida. Hoje a falta de fiscalização faz prosperar uma onda de motos irregulares que além de gerar problemas no trânsito está estimulando a ação de bandidos principalmente nas ruas de menor movimento.  

Neste cenário sem fiscalização, até as vans perderam protagonismo como donos das ruas?