Motoristas passam sufoco na Rua Visconde de Lamare

Motoristas que passam pela Rua Visconde de Lamare ficam irritados com o trânsito caótico na via. Os carros estacionados nos dois lados da rua e em locais irregulares, somados ao fato de que via é estreita e de mão dupla, fazem com que os veículos se movimentem com dificuldades, gerando transtornos para todos, inclusive aos pedestres.

A via faz uma importante ligação entre a Estrada da Cacuia e a Estrada do Rio Jequiá, além de ser uma rota de acesso para a comunidade do Boogie Woogie, e por conta disso tem um fluxo grande de veículos ao longo do dia. No entanto, quando chega perto de meio-dia ou das 18h, o caos é maior.

O trecho entre os números 50 e 200 é o mais confuso, pois é onde há uma maior quantidade de estabelecimentos comerciais e residências sem vagas de garagem. Por conta disso, muitos motoristas deixam os veículos estacionados na via, junto ao meio fio ou em coma das calçadas.
As reclamações sobre o trânsito são inúmeras e as vezes resultam em acidentes. O comerciante Jorge Oliveira, 54 anos, é morador da Ribeira e diariamente acessa a Visconde de Lamare para chegar ao trabalho no Cocotá, conta que já teve o carro batido na via.

— Como a rua é de subida e frequentemente os carros precisam ficar parados, o motorista precisa ter uma certa habilidade para sair com o veículo, pois senão ele deixa o carro ir para trás e bate a traseira. Uma vez um motorista que estava na minha frente perdeu o controle do carro e deixou isso acontecer, colidindo com o meu. É uma situação de azar, mas que só aconteceu porque a via estava engarrafada — conta Jorge, chateado com a situação que viveu.

As queixas na Visconde de Lamare também se estendem para as calçadas da via. A moradora Viviane Santos, 38, conta que os pedestres muitas vezes encontram dificuldade para transitar pelas calçadas.

— Como os carros ficam na calçada, a gente tem que ir pela rua. Só que tem vezes que até mesmo pela rua é difícil andar, porque os carros na via ficam muito apertadinhos e não dá para passar entre eles. Aí não tem jeito, é parar e esperar a melhor hora para passar — explica Viviane, cobrando uma medida das autoridades — Precisa haver fiscalização. Não dá para as pessoas estacionarem onde quiserem, prejudicando todo mundo, e nada acontecer com elas.

Procurada, a Guarda Municipal não respondeu até o fechamento desta edição.