Lusa doa cestas básicas no Parque Royal

A Associação Atlética Portuguesa em parceria com a Domma Incorporações Imobiliárias realizou na tarde do domingo (19) uma ação social na comunidade do Parque Royal, localizada a cerca de um quilômetro da sede social do clube. A Lusa distribuiu cerca de uma tonelada de alimentos convertidos em cestas básicas para centenas de pessoas em situação de vulnerabilidade. Esta iniciativa é fruto da ajuda da Domma, que abraçou a ideia da ação de marketing feita pelo clube, cujo objetivo foi alavancar a venda de máscaras personalizadas e usar o valor arrecadado para doações.

Cartazes indicativos e mensagens de incentivos foram distribuídos aos moradores como forma de conscientizá-los sobre a pandemia do novo coronavírus. O mascote da Lusa, a Zebra, animou as crianças presentes na quadra da comunidade. A ação contou com a presença do presidente administrativo da Portuguesa-RJ, Marcelo Barros, que apesar de um problema de saúde durante a semana, não deixou de mostrar apoio à causa.

— Temos orgulho de ser um clube social que procura fazer o bem. Já estava previsto fazermos ações desse tipo antes da pandemia, mas como ela chegou de repente, tratamos o assunto como prioridade, até porque a fome não espera. A Portuguesa quer se mostrar uma grande parceira das comunidades da Ilha do Governador. São nelas que nascem os futuros craques da Lusa — explica o presidente Marcelo Barros.

A moradora Maria Silva, de 66 anos, agradeceu ao clube pela iniciativa, que será muito bem-vinda na casa dela. “A situação está difícil, as faxinas diminuíram nesta época de pandemia e a renda foi lá para baixo. A cesta vai ajudar a nos manter nas próximas semanas”, conta.
A ideia do Portuguesa é realizar mais ações semelhantes nos próximos meses. O sócio proprietário da Domma, Lincoln Donato, que também faz parte da equipe de marketing da Lusa, disse que vai continuar fortalecendo este projeto, e que deve se estender o projeto para outras comunidades locais.

Durante a ação de domingo, ficou acordado que o ex-jogador, Márcio Araújo, morador do Parque Royal, Campeão Carioca da série B, pela Lusa em 2003, terá a missão de fundar um núcleo formador na comunidade, assim que o clube estiver totalmente liberado para a volta das atividades normais.