Lenira revela paixão por dinossauros

Na infância é comum as crianças se imaginarem o que serão quando crescerem. Imaginam-se como médicos, professores, bombeiros e até mesmo astronautas. Já a jovem insulana Lenira Cunha de dez anos alimenta o desejo de se tornar uma paleontóloga famosa.

Lenira se destaca pelo conhecimento que tem do assunto. Embora muito jovem, já publicou dois livros infantis sobre dinossauros e planeja produzir o terceiro em 2021. No entanto, o seu interesse por dinossauros não fica somente nas palavras e Lenira expressa seu amor pelo tema também na dança. Recentemente foi premiada na categoria Dança pelo III Prêmio Reconhecimento Popular, após fazer uma apresentação com a música tema do filme Jurassic Park.

Mãe de Lenira, a historiadora Alessandra Ferreira conta que desde cedo Lenira cultiva uma grande paixão por dinossauros. “Aos quatro anos, percebi que tudo o que ela gostava tinha a ver com dinossauros. Ela sempre queria dinossauros de brinquedo, gostava de assistir desenhos animados de dinossauros e também criava historinhas de dinossauros”.

O envolvimento é tanto que em 2019 a jovem realizou uma viagem com a mãe para Uberaba, em Minas Gerais, para visitar o Geopark Terra de Gigantes. Foi lá que conheceu três pessoas que reforçaram seus sonhos: o paleontólogo Luiz Carlos Borges — é o brasileiro que descobriu fósseis e vestígios do maior Titanossauro do país; o paleoartista Rodolfo Nogueira e o escritor Luis Anelli. Ali, com eles, ela confirmou os seus sonhos.

— Eu sempre falava para a minha mãe que queria ser veterinária e cuidar dos animais de rua, mas depois dessa viagem eu falei que queria ser paleontóloga — diz Lenira, contando também que um dos seus maiores sonhos é fazer uma grande descoberta no campo da paleontologia.

Apesar do gosto pela paleontologia, Lenira se destaca pela bagagem cultural e interesse pela arte. Em 2017 e 2018, ela foi premiada pelo Polo Cultural Ilha na categoria Multi-Artista Mirim por sua participação em eventos culturais na região, como espetáculos de dança e teatro.

Orgulhosa, Alessandra acredita em um futuro brilhante da filha e garante que ela terá total apoio da família.

— Eu me sinto extremamente gratificada por ter uma filha assim. Me sinto abençoada, porque não são todas as pessoas que tem filhos que gostam de estudar, que gostam de cultura. Eu não empurro as coisas para ela, mas dou o impulso para que ela siga em frente. Eu falo: “Você quer fazer isso? Então vou te dar o suporte!” — finaliza a mãe orgulhosa.