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Insulano desenvolve robô para combate

Protótipo foi destaque na conclusão do curso de Engenharia Mecânica do jovem Welber Batista


15/01/2021 - Edição 2024

Morador do Cacuia, Welber executa outros projetos inovadores de utilidade pública
Morador do Cacuia, Welber executa outros projetos inovadores de utilidade pública

O jovem insulano Welber Batista, de 26 anos, morador do Cacuia, desenvolveu um protótipo de robô de combate, cujo objetivo é torná-lo um importante aliado estratégico das forças especiais de segurança durante operações de risco. O equipamento é controlado remotamente e possui embutido uma câmera que transmite imagens para um smartphone, além de possuir uma arma de air soft, que permite fazer disparos à distância.

O projeto denominado WCombat I garantiu o grau máximo ao insulano no trabalho de conclusão de curso da Faculdade de Engenharia Mecânica da UniSuam. O funcionamento do robô impressiona, e é capaz de desenvolver a velocidade de 0,27 m/s com autonomia de quatro horas em movimento. Suporta transpassar por grama, terra e asfalto. De acordo com Welber, a motivação se deu diante da inércia do Brasil num setor em que diversos países do mundo já trabalham desenvolvendo e testando tecnologia semelhante.

— Acredito que meu projeto abre um leque de oportunidades e ensinamentos para o desenvolvimento de robôs nacionais que, no futuro, podem salvar vidas de soldados e pessoas. O robô pode ser utilizado em diferentes situações, seja como espião, situação de sequestro, localizador de pessoas em meio a escombros em caso de catástrofe e análises de ambientes contaminados, entre outros importantes situações. A tecnologia consegue acessar locais que o ser humano não pode ir — enfatiza Welber.

Robô a controle remoto

Segundo Welber, o WCombat I tem produção de baixo custo por utilizar peças de fácil acesso no mercado, como correntes e coroas de motos, motor elétrico da janela de carro para fazer a transmissão de movimento e metalon, entre outros, para competir com a tecnologia estrangeira. O orçamento estimado é em torno de R$ 1,5 mil.

— Claro que ainda se trata de um protótipo, mas tenho a plena certeza que com futuras melhorias no projeto conseguiremos continuar mantendo o preço baixo. É preciso acreditar. Imagino as forças de segurança tendo um WCombat I em seu arsenal e salvando milhares de vidas com ele? — indaga feliz.

No início de dezembro, Welber foi ao Comando de Operações Especiais do Rio (COE) e apresentou o projeto à unidade. O insulano também possui outros projetos, como o sistema de controle de rede elétrica e monitoramento de diesel em geradores de hospitais públicos para situações de crise. Welbert é criativo e quer fazer a diferença. Boa sorte!