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Escoteiros da Ilha se reúnem no Lemos

Evento nacional do escotismo movimentou cerca de 300 crianças e jovens


Por André Oliveira

06/09/2019 - Edição 1953

Jovens escoteiros receberam instruções dos chefes antes do ínicio das atividades (Fotos: Renato Elias)
Jovens escoteiros receberam instruções dos chefes antes do ínicio das atividades (Fotos: Renato Elias)

A Faculdade Lemos Cunha foi cenário, no último fim de semana, de mais uma edição do projeto Escoteiros Locais em Operação, cujo objetivo é promover a integração, socialização e diversão das crianças e jovens escoteiros da região. O evento, que ocorre de dois em dois anos, reuniu cerca de 300 participantes na faixa etária de seis anos e meio a 21 anos.

O encontro celebrou a amizade entre quatro grupos de escotismo da Ilha do Governador. O 18º GE Aurélio Azevedo Marques, da Freguesia; o 57° Gear Capitão Lemos Cunha; 51° Gear 14 Bis, no Galeão e o 77° GE Uirapuru, do Tauá. O final de semana inteiro foi dedicado a múltiplas atividades e diversões do universo do escotismo que em seu programa educativo trabalha as áreas física, intelectual, social, afetivo, espiritual e de caráter do jovem.

Adolescentes realizaram circuitos com slack line

— O ELO é um acampamento em cadeia. Na mesma data todos os Escoteiros do Brasil realizam, em sua região, um grande acampamento com as mesmas temáticas e programações semelhantes. Desta vez, as crianças e jovens tiveram a oportunidade de trabalhar o espírito de equipe e o processo de escolha e de tomada de decisões. Acredito que conseguimos êxito ao transmitir os valores e princípios de cidadania e da boa convivência social — conta a diretora do 18º GE, Andréa Mergulhão.

Os escoteiros ficaram acantonados, de sábado (31) para domingo, em salas de aula do Lemos Cunha, que serviram como dormitórios. As atividades para os lobinhos, grupo de crianças de 5 a 10 anos, foram direcionadas para a cultura e costumes de países do Cone Sul, região geográfica que engloba a parte sul do continente sul-americano. Já as demais idades, até 21 anos, trabalharam circuitos com cabos, revezamento, nós, amarras, pioneiras, rastreamento, entre outros.

Lobinhos se reuniram para contação de histórias

— Eu amo o escotismo. As atividades ao mesmo tempo em que são animadas, são também altamente educativas. Com toda certeza posso dizer que o movimento escoteiro hoje é muito importante para o meu bem-estar — disse a escoteira Júlia Pazuello, 15 anos, do 77° GE Uirapuru.