16/04/2021 - Edição 2037
A Ilha do Governador voltou a registrar um crescimento no número de casos oficiais da Covid-19 na última semana. De acordo com dados divulgados pelo Painel Covid-19 da Prefeitura do Rio, a região chegou a 6.671 casos confirmados, o que significa um crescimento de 367 novos casos nos últimos sete dias. Já no número de óbitos, neste mesmo período, mais 18 mortes foram computadas totalizando 627 mortes desde o início da pandemia.
O Jardim Guanabara segue liderando o raking de bairros com mais casos de contaminação desde o início da pandemia. Ao todo, são 1.202 infectados e 87 mortes. Logo atrás, vem o Galeão com 862 casos e 50 mortes e a Portuguesa com 678 e 76 óbitos. Os hospitais da região seguem com um movimento intenso de pacientes que chegam com sintomas graves da Covid-19. Esta semana foi possível notar um movimento maior de pessoas e familiares na porta do Hospital Evandro Freire, além de muitas ambulâncias.
— Essa semana o hospital ficou agitado. Pude perceber muitas ambulâncias se movimentando e quando acontece isso é pelo fato de ter transferências chegando de outras unidades. Eu que passo o dia inteiro de frente ao hospital digo que é triste você notar o desespero das pessoas quando recebem notícias difíceis — comenta Fernando Ventura, comerciante que trabalha em frente ao hospital.
Um levamento feito pela Subprefeitura das Ilhas, no sábado (10), havia confirmado 35.986 pessoas imunizadas nos nove pontos de vacinação da região, que inclui as clínicas da família, além do posto drive-thru aos sábados na Ilha do Fundão.
A Secretaria Municipal de Saúde, neste momento, também está preocupada com a conscientização das pessoas para a data marcada para a segunda dose do imunizante. Quando a pessoa é vacinada com a CoronaVac, é necessário retornar após um mês para tomar a segunda dose. De acordo com a prefeitura, 5% das pessoas não retornaram, o que é um risco, já que apenas uma dose não garante a imunização completa para o coronavírus.
— Estou muito feliz e esperançosa. Na quarta-feira (14), pude tomar a segunda dose e garantir a minha vitória contra esse vírus traiçoeiro. A verdade é que não é uma vitória minha, é a vitória da minha família, da ciência e da esperança por um futuro melhor, onde poderemos voltar a nos abraçar, se reunir, sem peso na consciência — comentou a insulana Matilda Pereira, que se vacinou na Policlínica Newton Alves Cardoso, na Rua Combu, no Cacuia.
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