Coluna da Aceig

Sabemos que as creches são ambientes criados para oferecer condições favoráveis ao desenvolvimento integral da criança, interferindo positivamente nas esferas biológica, cognitiva, psicossocial e espiritual da mesma, cuidando do bem maior de todos nós, nossos filhos!

Estas instituições tornam-se uma alternativa na atualidade, sobretudo devido às exigências inerentes ao mundo globalizado, no qual a figura feminina deve inserir-se no mercado de trabalho para colaborar com os rendimentos familiares, bem como em busca da realização profissional. 

Entretanto tal realidade pode constituir-se em risco para as crianças, não raro os pais se deparam com notícias que chocam e muitas vezes remetem a um sentimento de medo e insegurança. Mas o que fazer para evitar ou identificar fatores de riscos para os principais acidentes que acometem as crianças no âmbito da creche?

De acordo com a Análise de Risco Empresarial realizada em cinco creches da nossa cidade, a maioria das vítimas de pequenos traumas encontra-se identificada por queda, este tipo de injúria possui o maior número de fatores de risco identificados no contexto das creches com 39%. 

Por mais que culturalmente os acidentes sejam considerados como inevitáveis, pela sua definição, estes constituem eventos previsíveis que resultam de manobras de prevenção que buscam identificar e trazer, preventivamente, a segurança que se espera a fim de se evitar o mal maior que pode levar a uma criança até a morte. 

Nada obstante, outros fatores de riscos tiveram elevado índice que merecem destaque quanto à prevenção para os cortes com índice de 26%, intoxicação/envenenamento por falta de informação adequada na ficha individual com 23%, e ainda, objetos pontiagudos guardados em locais inseguros. 

Não se trata de sorte, mas sim de atuar preventivamente! Os riscos da atividade são identificados antecipadamente, possibilitando a tomada de decisões mais planejadas e, por conseguinte, diminuindo a ocorrência de falhas e problemas que poderiam ter consequências negativas, não apenas em relação a estabilidade financeira mas também em função da credibilidade e da imagem da escola perante a comunidade em que ela está inserida. 

Texto do advogado Marcelo Avelino, Diretor Jurídico da Associação Comercial da Ilha. Para mais informações sobre o conteúdo, ligar 99811-7242.